Prefeitura Municipal de Juquitiba | Juquitiba
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Juquitiba

Região Metropolitana de São Paulo
Aniversário do município: 28 de março
Santa padroeira: Nossa Senhora das Dores
Prefeito atual: Willians Soares Rodrigues
Presidente da Câmara: Eduardo Silva Nicolau de Souza
População 2010: 28.737 (IBGE)
Área da unidade territorial: 522,064 quilômetros quadrados (IBGE)
Densidade demográfica: 55,04 habitantes por quilômetro quadrado
Gentílico: juquitibense ou juquitibano
Distrito: criado com a denominação de Juquitiba, pela Lei Estadual nº 1.117, de 27 de dezembro de 1907, no Município de Itapecerica
Município: criado pela Lei nº 8.092, em 28 de fevereiro de 1964, desmembrado de Itapecerica. Sua instalação verificou-se no dia 28 de março de 1965.
Municípios limítrofes: Ibiúna a oeste; São Lourenço da Serra e Embu-Guaçu a norte; São Paulo a leste; Itanhaém a sudeste; Pedro de Toledo a sul e Miracatu a sudoeste.
DDD: 11
Distâncias de Juquitiba:
São Paulo – 71 km;
Rio de Janeiro – 479 km;
Salvador – 2.032 km;
Brasília – 1.065 km;
Fortaleza – 3.177 km;
Belo Horizonte – 638 km;
Curitiba – 358 km.

Juquitiba, que vem do nome de origem indígena Y-CU-TIBA, em Tupi-Guarani, significa “Terra de muitas águas”. A cidade recebeu esse nome pela grande quantidade de nascentes, riachos, cachoeiras e rios com águas cristalinas que possui, o que a valoriza ainda mais.

 

A região é montanhosa, a altitude média é de 685 metros. O ponto mais alto fica no Bairro das Laranjeiras, com 900 metros; e o mais baixo, no Bairro do Engano, 550 metros.

 

A cidade oferece diversas atrações para seus visitantes, inclusive, se destaca na prática do ecoturismo e do turismo de aventura, como o conhecido rafting no Rio Juquiá, além de inúmeras trilhas ecológicas e cachoeiras.

 

No município também merece destaque as inúmeras construções de igrejas, uma das primeiras foi a Capela Nossa Senhora das Dores. A santa é a padroeira da cidade, e a comemoração do seu dia ocorre em 15 de setembro.

 

As diversas romarias até Caucaia do Alto, São Sebastião, Pirapora do Bom Jesus e Bom Jesus de Iguape, além das festas religiosas e juninas, algumas das muitas atrações do município.

 

Situada há apenas 71 quilômetros da Capital Paulista, Juquitiba mostra-se aberta ao turismo e possibilita o contato com a fauna e flora da Mata Atlântica.

 

Em Juquitiba existem pousadas, campings, hotéis, lanchonetes, pizzarias, guias e monitores das atividades recreativas e esportivas oferecidas aos visitantes.

 

Uma das manifestações culturais do município é o artesanato, com destaque para as cestarias, trabalhos em argila, entalhes em madeira, pinturas em tela, fabricação de móveis rústicos, além de bordados e crochês. Muitos desses trabalhos são encontrados na Aldeia do Artesanato, no Centro da cidade.

 

O realce fica para a beleza natural, o ar puro e o clima ameno da região, sempre convidativos.

Segundo historiadores, o Município de Juquitiba tem sua origem ligada a um aldeamento indígena surgido no século XVI que ficou à margem dos ciclos econômicos internos, que caracterizaram a economia política nos séculos XVII a XIX, e ainda do ciclo dos muares que ocorreu além da serra, nos caminhos que levavam ao Sul e às Minas Gerais, onde estavam as jazidas de ouro. O ciclo de açúcar não atingiu a serra, por esta ser muito fria e úmida; o ciclo do café, que projetou São Paulo na economia nacional, também não atingiu essa área pelos mesmos motivos climáticos, pois era um região submetida a constantes geadas.

 

Por volta de 1887, com os processos de colonização e povoamento com estrangeiros e migrantes, havia pequenos agrupamentos que se aventuraram pelas trilhas deixadas pelos índios, escravos e tropeiros, que se fixaram nas áreas onde hoje chamamos de Senhorinhas, Laranjeiras, Paiol do Meio, Centro e Aldeinha. Nesses locais, havia uma parada para descanso dos tropeiros, na subida da Serra de Iguape e Juquiá a São Paulo.

 

O povoamento do centro de Juquitiba teve origem com o casal Manoel Jesuíno Godinho e Francisca Maria da Penha, que doou uma área de sua propriedade para ser construída uma capela. Em torno desta começaram a surgir as primeiras residências. O vilarejo passou a denominar-se Capela Nova da Bella Vista do Juquiá, nome que perdurou até 27 de dezembro de 1907, quando foi alterado por meio da Lei nº 1.117, para Juquitiba (Y-CU-TIBA), que em Tupi-Guarani significa “Terra de muitas águas”, devido à presença de grandes mananciais.

 

O Sertão de Santo Amaro ou Freguesia de Santo Amaro (como era conhecido na época), área mais próxima à Capital São Paulo e Itapecerica da Serra, logo se urbanizou, pois passaram a fazer parte da região metropolitana.

 

O ponto mais distante da região sertaneja de Juquitiba, que cobre uma área, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 522 quilômetros quadrados, permaneceu, até meados da década de 1960, com uma única via de comunicação – essa estrada, construída manualmente com enxadas, foices, enxadões e carroças, foi considerada a mais moderna da época, se comparada com os antigos caminhos indígenas, conforme diversas pesquisas feitas com os pioneiros, colhidas pelos professores de Juquitiba, por ocasião do levantamento histórico do município para a construção do Plano Municipal de Educação.

 

Trechos de relatos de pioneiros:

 

“Para ir a São Lourenço, só pelo caminho de tropa, caminho de burro, que carregava palmito até Santo Amaro. De São Lourenço até Itapecerica vinha caminhão buscar os palmitos que a gente bardiava”. Por Paulino Lindório Pinto – nascido em 1924.

 

“Sempre morei nos Camargos, vinha a pé pelo caminho de tropa, que passavam animais e gente. Tinha que ir para a cidade comprar as coisas, às vezes, vinha até duas vezes por dia. Eu trabalhei em Itapecerica, em 1930, viajava a cada oito dias e trazia o dinheiro para o pai e a mãe. Viajava durante dois dias a pé para chegar lá”. Por Benedito Manoel Soares – nascido em 1917.

 

Em 1906, a Empresa de Colonização Sul-Paulista apresentou ao Governo de São Paulo um projeto para a construção de uma ferrovia, com o objetivo de ligar São Paulo ao Vale do Ribeira, que seria aprovado no ano seguinte por decreto governamental. O projeto da ferrovia fracassou, pois não se conseguiu captar recursos para a obra grandiosa, já que as atenções da Capital estavam voltadas para as novas ferrovias em direção aos Vales do Paraíba e do Paranapanema, onde as fazendas de café prosperavam.

 

A construção da Rodovia Federal BR-116, a partir de 1960, que atualmente liga São Paulo ao Sul do Brasil, modificou profundamente o sertão, pois as comunicações intensificaram-se. Assim, Juquitiba foi elevada à condição de município em 1964, depois, em 28 de março de 1965, tomaram posse seus primeiros governantes. Então, o município foi integrado à área da Grande São Paulo na década de 1970, pela Lei nº 14, de 8 de junho de 1973.

 

“Aqui em nossa cidade, mais precisamente na região onde hoje é o centro, só havia a igreja católica, que era uma capela, casas e havia um armazém que também comercializava além de laticínios, roupas e calçados, que pertencia ao sr. Abes Turco – pai do sr. Padur Abes – posteriormente, 1º prefeito de Juquitiba”. Por d. Porcina Dias de Jesus – nascida em 1926.

 

“Os costumes eram reunir-se para ir às festas de Santo Reis, nas festas de casamento e batizado”. [Um dos costumes que d. Porcina cita e acha engraçado é que os moradores dos bairros, ao redor de Juquitiba, vinham para missa e festas descalços, com os calçados embaixo do braço, e somente os colocavam depois de lavar os pés no Ribeirão, conservando-os sempre novos e vistosos.] Por d. Porcina Dias de Jesus – nascida em 1926.

 

“[…] tinha aguinha bonita, lá embaixo. Ninguém usava sapato, era muito caro. Quando morria, trazia o defunto nas costas”. Por d. Martilha Maria Soares – nascida em 1931.

 

Apesar de a área ser integrada à Grande São Paulo até aproximadamente 1967, predominavam as mesmas condições de vida sertaneja ligada à caça, à pesca e à criação de animais e pequenas roças.

 

Com a chegada da Rodovia Federal, o sertão foi lentamente desaparecendo, transformando-se em áreas suburbanas.

 

Durante aproximadamente um século, o único meio de comunicação entre Juquitiba e a cidade mais próxima, Itapecerica da Serra, resumia-se às precárias picadas de tropeiros; o que consumia de dois a três dias no percurso, em um só sentido. Os animais cargueiros caracterizavam a região.

 

Com a duplicação da Rodovia Régis Bittencourt (BR-116), antigamente denominada BR-2, e a construção do Rodoanel Mário Covas, o acesso a São Paulo é possível em apenas 40 minutos, aproximando o centro de uma das maiores metrópoles do mundo ao “saudoso e bucólico Sertão de Juquitiba”, envolto pela Mata Atlântica, perscrutando silencioso os segredos, os medos, as bravuras, as esperanças, as conquistas e aguardando alternativas para os que aventuraram a ficar.

 

“Só tinha um ônibus que levava até Itapecerica da Serra, era tipo um micro-ônibus, que se chamava Jardineira, ia às seis horas da manhã e chegava lá às dez horas, duravam quatro horas de viagem para voltar, saia de lá às cinco horas da tarde e chegava às nove horas. Quando perdia o horário do ônibus, pegava carona nos caminhões que levavam carvão e toras para São Paulo”. Por Ignácio Soares – nascido em 1945.

 

Devido a presença de muitas águas, lagos, represas, cachoeiras (Represa Cachoeira do França e Fumaça), uma estação hidrelétrica que gera energia para a Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) foi construída, tal o potencial hídrico da região que aponta para uma nova fase da água, esta que já é o bem mais precioso da vida e que precisa ser cuidada e preservada de maneira sustentável.

 

“Pelo que eu me lembro, o rio não era poluído, ele ficou poluído depois que a população cresceu, então minha avós e as mulheres companheiras desciam no Rio São Lourenço para lavar roupa. Era um sofrimento, mas elas já se acostumavam. Para levar água para casa, elas faziam uma rodilha de pano na cabeça e levavam água num balde, e utilizavam para fazer comida, beber. Era bom tomar banho no rio, se ensaboava e já mergulhava. Era mais os homens, as mulheres tomavam banho em casa, de bacia”. Por Ignácio Soares – nascido em 1945.

 

“A água era muito limpa, caçava [sic], os peixes para comer e a água era bebida, não tinha sujeira”. Por Maria Ana Moreira – nascida em 1918.

 

“A luz era de lampião, nas casas, com querosene, e nas ruas era taquara de bambu cortada em canudo. A água era ‘bardiada’ do rio, era limpa e usada para cozinhar e beber, e para tomar banho no rio”. Por Benedito Manoel Soares – nascido em 1917.

Juquitiba está localizada no sudoeste do Estado de São Paulo, no início da região conhecida como Vale do Ribeira.

 

A região abriga as maiores áreas de conservação da Mata Atlântica no Brasil, que fazem parte da Serra do Mar, declarada Patrimônio Natural da Humanidade pela Unesco.

 

A cidade é protegida pela Lei dos Mananciais e faz divisa com o principal acesso ao Parque Estadual do Jurupará, uma enorme reserva de mata preservada.

 

As Águas de Nossa Terra

 

O município de Juquitiba é considerado uma grande fonte de águas cristalinas, com rios de classe um, águas que podem ser destinadas aos abastecimentos para consumo humano após tratamento simplificado. É cortado por dois principais rios, o Juquiá e o São Lourenço, inúmeros ribeirões, córregos e nascentes, além de possuir represas, como a Represa Cachoeira do França, e muitas cachoeiras, como a Cachoeira do Engano (na divisa de Juquitiba com Miracatu) e a Cachoeira do Monjolo (na Estrada Velha).

 

Os mananciais que abastecem Juquitiba estão situados na Bacia Hidrográfica do Ribeira de Iguape e na sub-bacia Alto Juquiá – São Lourenço – essa é a única do Estado de São Paulo em que a relação disponibilidade versus demanda é extremamente positiva. Tem uma situação privilegiada em relação às demais bacias, no tocante à qualidade e quantidade de água, tanto por apresentar a mais elevada disponibilidade como pela demanda ainda pequena dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos.

 

Juquitiba também possui diversas cachoeiras: com grande poder de encantamento como: Cachoeira Palomar (no Bairro das Palmeiras), Cachoeira do Monjolo (na Estrada Velha), Cachoeira dos Carmos (no Bairro dos Carmos), entre outras.

 

Clima

 

O clima da região é ameno durante boa parte do ano, mas no inverno é frio e chuvoso, devido à localização geográfica do município (região da Serra do Mar). A temperatura anual gira em torno dos 18ºC, atingindo máxima de 35ºC  e mínima de 4ºC.

 

Vegetação

 

O município é dominado por imensos trechos de Mata Atlântica preservados. Possui fauna e flora típica desse ecossistema, incluindo espécies em risco de extinção.

 

Na região, é possível encontrar animais como jaguatiricas, bichos-preguiça, quatis, aves e insetos. Quanto à flora, a região possui milhares de espécies de plantas como os manacás, orquídeas, palmeiras de diversas espécies, araucárias, cedros, bromélias, entre muitas outras.

 

Hidrografia e Relevo

 

Os principais rios da cidade são o Juquiá e o São Lourenço. O município possui represas, como a Represa Cachoeira do França, e muitas cachoeiras, como a Cachoeira do Engano (na divisa de Juquitiba com Miracatu) e a Cachoeira do Monjolo (na Estrada Velha), além de diversos rios e riachos com águas cristalinas. O município é 100% protegido pela Lei de Mananciais.

 

Juquitiba engloba o Parque Estadual da Serra do Mar e o Parque Estadual do Jurupará, grandes reservas de Mata Atlântica preservada no Brasil.

 

A região é montanhosa, a altitude média é de 685 metros. O ponto mais alto fica no Bairro das Laranjeiras (900 metros) e o mais baixo no Bairro do Engano (550 metros).

 

O povoamento do centro de Juquitiba teve origem com o casal Manoel Jesuíno Godinho e Francisca Maria da Penha, que doou uma área de sua propriedade para ser construída uma capela. Em torno desta começaram a surgir as primeiras residências. O vilarejo passou a denominar-se Capela Nova da Bella Vista do Juquiá, nome que perdurou até 27 de dezembro de 1907, quando foi alterado por meio da Lei nº 1.117, para Juquitiba (Y-CU-TIBA), que em Tupi-Guarani significa “Terra de muitas águas”, devido à presença de grandes mananciais.

 

O Sertão de Santo Amaro ou Freguesia de Santo Amaro (como era conhecido na época), área mais próxima à Capital São Paulo e Itapecerica da Serra, logo se urbanizou, pois passaram a fazer parte da região metropolitana.

 

O ponto mais distante da região sertaneja de Juquitiba, que cobre uma área, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 522 quilômetros quadrados, permaneceu, até meados da década de 1960, com uma única via de comunicação – essa estrada, construída manualmente com enxadas, foices, enxadões e carroças, foi considerada a mais moderna da época, se comparada com os antigos caminhos indígenas, conforme diversas pesquisas feitas com os pioneiros, colhidas pelos professores de Juquitiba, por ocasião do levantamento histórico do município para a construção do Plano Municipal de Educação.

Considerado um Município de Interesse Turístico – MIT, Juquitiba está inserida na Mata Atlântica, reserva da biosfera e patrimônio natural da humanidade pela Unesco, com 100% da área de Proteção Manancial e 67% de cobertura vegetal; com área do Parque Estadual da Serra do Mar e principal acesso ao Parque Estadual do Jurupará – nas divisas com os municípios de Ibiúna e Miracatu.

 

Situada a apenas 71 quilômetros da Capital Paulista, com uma beleza natural exuberante, Juquitiba possui muitos rios, cachoeiras e represas. Hábitat natural de milhares de espécies de animais e plantas, um passeio pela mata, rapidamente, mostra essa biodiversidade e põe os visitantes em contato com a riqueza da região.

 

O total de habitantes fixados na cidade, segundo o Censo 2010 do IBGE, é de 28.737, mas a população aumenta nos finais de semana, não só com o turismo, mas com os sitiantes, que aproveitam os dias de folga para descansar em suas propriedades.

 

O município oferece atrativos para a prática do turismo de aventura como o rafting, a canoagem, a caminhada, o mountain bike, o arvorismo e também inúmeras opções de lazer, como passeio de barco pela represa, parque aquático, entre outros.

 

Berço da prática no País, o rafting no Rio Juquiá pode ser praticado o ano todo. É uma atividade divertida e acessível a todos, pode ser praticado a partir dos sete anos de idade e não exige que o praticante tenha conhecimento prévio do esporte. O Rio Juquiá é o mais indicado para crianças e iniciantes, com corredeiras classe I, II e III, o percurso tem 5 quilômetros e dura entre duas horas e duas horas e meia. Outra opção é o percurso no Alto Juquiá, ideal para quem gosta de adrenalina. Pode ser praticado em épocas chuvosas, quando o rio apresenta um maior volume de água, tornando as descidas mais emocionantes.

 

A Represa Cachoeira do França, entre Juquitiba e Ibiúna, é o resultado da barragem construída para a Usina Hidrelétrica França, em 1957. Após mais de 50 anos, a represa é um dos principais atrativos turísticos do município para a prática de esporte, lazer e pesca.

 

As principais atividades são os passeios de barco, jet ski, caiaque e a pesca esportiva. Vale citar também que, na beira da represa, é onde estão as melhores opções de gastronomia do município.

 

Pousadas, Campings, Operadoras de Turismo e Pesqueiros em Juquitiba

 

Acampamento Barnabé

Barbagallo

Cachoeira do Pilão

Camping Leal

Canoar

Cantagalo Eco Lazer

Chácara Ouro Verde

Estância Pesqueira

Fazenda São Jorge

Holiday Pesq

Mandarim

Marina

Miranda

Morada da Lua

Paraíso

Pesqueiro do Beto

Pilacanto

Pousada Cachoeira do França

Pousada Grande Vida

Pousada Jardim de Monet

Pousada Vale Paraíso

Rancho e Pesqueiro Natureza

Recanto da Tilápia

Recanto dos Manacás

Recanto Flauta Doce

Rio Abaixo

Rio Selvagem

Selva Aventura

Sítio Cordilheira

Sítio Floresta Tropical

Sítio Harmony

Sítio Largo Verde

Sítio Pinus

Sítio Pirambas

Sítios e Day Camping

Toca da Raposa

Tomoko Turismo e Eventos

Trip Trail

Vale do Peixe

Vale dos Mananciais

Viva Parque

São símbolos do Município de Juquitiba: o Brasão de Armas e a Bandeira Municipal.

 

Brasão de Armas

Conforme o Artigo 3º da Lei nº293/88, o Brasão de Armas de Juquitiba tem a seguinte interpretação: o escudo ibérico era usado em Portugal, à época do descobrimento do Brasil, e sua adoção evoca os primeiros colonizadores e desbravadores da nossa Pátria.

 

O metal ouro do campo do escudo é indicativo de riqueza, esplendor, generosidade, nobreza, glória, poder, força, fé, prosperidade, soberania e mando, referindo-se ao impulso dos munícipes, investidos de irrestrita fé no Criador, no sentido de proporcionar ao seu torrão natal a prosperidade e a glória, pela força do trabalho.

 

O mantel salienta o terreno acidentado no qual se situa Juquitiba, nos contrafortes da Serra do Mar, e a cor goles (vermelho), é símbolo de audácia, coragem, valor, galhardia, intrepidez, nobreza conspícua, generosidade e honra, atributos dos primeiros colonizadores da região, legados a seus pósteros e evocativo dos percalços enfrentados com audácia, intrepidez, para a formação do núcleo que se transformou no nosso município.

 

Os corações são emblema de coragem, honra, sinceridade, caridade, generosidade e amor, representando a atitude de Manoel Jesuíno Godinho e sua mulher, D. Francisca Maria da Penha, ao erigirem, em terras de sua propriedade, uma capela sob a invocação de Nossa Senhora das Dores, doando, a seguir, em 1º de novembro de 1887, uma área de dois alqueires ao redor da capela para a abertura de ruas e edificações. A cruz entre os corações está simbolizando, em linguagem heráldica, a capela, ponto de partida para a fixação do homem ao local e da formação do povoado, então denominado Capela Nova da Bella Vista do Juquiá.

 

As faixetas ondadas assinalam a riqueza hidrográfica da região, por constituírem representação heráldica dos cursos de água, dos quais se destacam os rios Juquiá e São Lourenço. Investem-se, ademais, de característica parlante, pois aludem ao brasílico “Y-CU-TIBA”, isto é, “muita água”, ou ainda “muitos rios”, que deu lugar ao topônimo “JUQUITIBA”.

 

A bordadura é emblema de favor e proteção e as flores-de-lis são atributos de Nossa Senhora, alusão, portanto, à santíssima padroeira do município, Nossa Senhora das Dores, e à proteção por Ela dispensada aos fervorosos devotos.

 

A cor blau (azul) tem o significado de justiça, formosura, doçura, nobreza, firmeza incorruptível, glória, virtude, constância, dignidade, zelo e lealdade; e o metal prata, de felicidade, pureza, temperança, verdade, franqueza, formosura, integridade, amizade e compreensão de que desfrutam, referindo-se também aos atrativos e belezas naturais da região.

 

A coroa mural é o símbolo da emancipação política, e, de prata, com oito torres, das quais unicamente cinco estão aparentes, reservada às cidades. As portas abertas de sable (preto) proclamam o caráter hospitaleiro do povo de Juquitiba.

 

As palmas designam a paz obtida pela vitória, justiça e martírio. As armas de Juquitiba lembram os palmiteiros, outrora abundantes e ainda encontrados em razoável quantidade no município, e, por extensão, a vegetação nativa.

 

No listel, o topônimo “JUQUITIBA” identifica o município.

 

Bandeira Municipal

 

Conforme o artigo 6º da Lei nº 293/88, a Bandeira do Município de Juquitiba tem a seguinte interpretação:

 

Artigo 6º) – O simbolismo das cores é o mesmo referido no artigo 3º, sendo de se notar que o amarelo e o branco das bandeiras corresponde aos metais de ouro e prata dos brasões de armas. Os triângulos superpostos formam pontas de lanças, a representar o impulso irrefreável com que Juquitiba de lança a um futuro de desenvolvimento e progresso.

 

De acordo com a Lei nº 305, de 7 de outubro de 1988, que dispõe sobre a alteração da Lei nº 293/88, ficam alterados os artigos 4º e 5º, que passam a ter a seguinte redação:

 

Artigo 4º) – A Bandeira do Município de Juquitiba, de autoria do heraldista e vexilólogo, Dr. Lauro Ribeiro Escobar, do Conselho Estadual e Honrarias e Mérito, assim se descreve: retangular, de azul, com uma cruz firmada de vermelho, coticada de branco, tendo, brocante sobre o encontro de seus ramos, um círculo de branco, carregado do Brasão de Armas a que se refere o artigo 2º.

 

Artigo 5º) – Tem a Bandeira 14M (quatorze módulos) de altura por 20M (vinte módulos) de comprimento, os ramos da cruz tem 3M (três módulos) de largura e as cóticas, 0,5 (meio módulo), estando a linha mediana do ramo vertical situada a 7M (sete módulos) de distância da talha; o círculo tem 8M (oito módulos) de diâmetro e o Brasão de Armas, 7M (sete módulos) de altura.

A Lei nº 1.463, de 9 de março de 2007, institui o Hino Municipal de Juquitiba, porém, no dia 19 de julho de 2007, foi realizado o Concurso que estabelecia os seguintes critérios: letra com conteúdo que resgate a história do município, clareza na comunicação, de fácil memorização, promovendo os feitos e glórias da cidade, com boa prosódia e beleza na melodia.

 

O Hino escolhido foi o do Sr. Benedito Ferraz de Oliveira.

Mire, ó valente, o horizonte

Sinta o vento te embalar

Olhe em volta por detrás dos montes

E te pões depressa a recordar

Lembras da capelinha

Que aos pés da serra propiciava

Na parada velha da aldeinha

Refúgio certo ao tropeiro que passava.

 

ESTRIBILHO

 

Y-CU-TIBA sertaneja

Tens mistérios imersos nos mananciais

Juquitiba benfazeja

Sua beleza é cantada em madrigais.

 

Erigida em berço verdejante

Mil histórias tem pra contar

De escravos, índios e migrantes

Que outrora vinham repousar

Hoje a capelinha

É o centro histórico tombado

Onde se conserva o legado

De brava gente que não cansa de louvar.

 

ESTRIBILHO

 

Y-CU-TIBA sertaneja

Tens mistérios imersos nos mananciais

Juquitiba benfazeja

Sua beleza é cantada em madrigais.

 

O presente voa como o vento

Carregando grande emoção

Deixa para trás o seu lamento

De perder o trem da evolução

O amanhã aponta

Pleno de esperança e euforia

Que no peito arfante principia

A confiança no progresso que desponta.

 

ESTRIBILHO

 

Y-CU-TIBA sertaneja

Tens mistérios imersos nos mananciais

Juquitiba benfazeja

Sua beleza é cantada em madrigais.